Ainda nem o ano terminou e já começaram os balanços de 2010 e as perspectivas para 2011. Faltam menos de 45 noites para o revellion e despontam alguns prognósticos. Foi este o exercício benemérito (embora com alguns prognósticos de que discordemos) da revista The Economist que numa edição especial traz o seu "The World in 2011" com base em múltiplos depoimentos e análises do seu Economist Intelligence Unit, numa visão, quanto a mim, demasiado manietada e alinhada com o eixo do poder.
Tal como alguns dos textos desta edição da revista The Economist, o veterano e renomado jornalista norte-americano Bob Woodgard acaba de publicar o livro intitulado "As Guerras de Obama" (tradução livre) e que traz uma visão dos primeiros meses da administração Obama. Fala do entusiasmo dos primeiros dias e das respostas do Presidente mais poderoso do mundo (até ver) face as suas próprias promessas eleitorais.
Bob que continua ligado ao Washington Post é um dos jornalistas mais influentes da América tendo acesso facilitado a Casa Branca, aos dossiers mais bicudos dos nossos tempos e uma voz respeitada e autorizada. Na sua visão, não restam dúvidas de que a grande guerra de Obama é o Afganistão, resindo ai o dilema da sua reeleição que se advinha, entretanto, muito dificil depois dos últimos resultados das eleições paritárias para o Senado e Congresso dos EUA.
Mas, é curioso notar que os últimos tempos nos reservaram biografias muito interessantes de políticos que têm vindo a marcar a humanidade. Foi primeiro a de Tony Blair (que me interessa fundamentalmente por causa dos primeiros anos do seu mandato e a questão da terceira via), a de Nelson Mandela (com revelações interessantes, pensamentos e sentimentos de um dos políticos mais admirados do século XX) e por fim de George Bush Jr. (um dos mais controversos presidentes dos EUA. interessa-me ver o que descreve sobre a sua derrota-vitória sobre Al Gore e as suas teses do ataque ao Iraque, entretanto já desmentidas em determinados aspectos pelo antigo Chanceller alemão Helmut Kohl). Para já, há farta leitura de interesse político para este fim de ano.
Adebayo Vunge
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