Tenho sérias dificuldades em fazer amizades novas. Quando as faço, geralmente por factores de interesse comum e proximidade, agarro-me a elas com grande afinco de tal como que uma perda de amizade comigo é chocante e stressante.
Foi o que me sucedeu recentemente ao ter a grata felicidade de conhecer pessoalmente o padre Matumona. Foi numa terça-feira, quando ele ainda nem sequer estava a assentar no novo posto de DG da Rádio Eclésia. Juntamente com o Dr. Bastos de Almeida, visitei-lhe num gesto puro de relações públicas dadas as novas funções em que me encontro acometido no Projecto Executivo da Reforma Tributária.
Mas o padre Matumona não era uma novidade para mim. Conhecia-o dos seus escritos e de alguma forma nutria por ele uma admiração intelectual muito grande. Pela qualidade da sua pena e acima de tudo pelo seu vivo interesse em escrever e pesquisar sobre jornalismo, o que ainda é pouco comum entre nós. Sobretudo a pesquisa sobre o jornalismo enquanto ciência e não apenas pela perspectiva dogmática, ideológica e ou partidária muito em voga no nosso meio.
E nasceu ali, naquele encontro, uma grande cumplicidade pelos interesses de pesquisa cientifica, descomprometida com qualquer outro objectivo se não o de estar ao serviço da ciência e em parte da obra divina, porque não.
Trocamos contactos e iríamos começar a trocar correspondência. Disse-lhe então do meu novo trabalho. Comprometi-me em lhe enviar umas notas do que estava a escrevinhar e acabei por não conseguir fazê-lo, mas ele também levou consigo os conselhos que teria para mim.
Pessoa simples, porém alegre, engajada, pronta para ajudar e com uma história de vida interessante, curiosa mesmo e digna de uma notícia ou melhor de um perfil jornalístico.
Não lhe enviei o texto que pretendia e que esteve na base da última palestra que proferi aos estudantes da UPRA sobre o jornalismo e a internet em Angola e sobre o qual pretendo republicar, se for possível, num dos jornais da nossa praça. Deste lado, vamos continuar esta luta por um jornalismo científico e moderno, actuante mas isento e imparcial, engajado com a verdade e o interesse público, feito com base no rigor e na técnica.
Horas após o seu funeral no seu Uige natal, que a sua alma descanse em paz e que o seu trabalho (de professor) dê frutos.
Até um dia.
Adebayo Vunge
Foi o que me sucedeu recentemente ao ter a grata felicidade de conhecer pessoalmente o padre Matumona. Foi numa terça-feira, quando ele ainda nem sequer estava a assentar no novo posto de DG da Rádio Eclésia. Juntamente com o Dr. Bastos de Almeida, visitei-lhe num gesto puro de relações públicas dadas as novas funções em que me encontro acometido no Projecto Executivo da Reforma Tributária.
Mas o padre Matumona não era uma novidade para mim. Conhecia-o dos seus escritos e de alguma forma nutria por ele uma admiração intelectual muito grande. Pela qualidade da sua pena e acima de tudo pelo seu vivo interesse em escrever e pesquisar sobre jornalismo, o que ainda é pouco comum entre nós. Sobretudo a pesquisa sobre o jornalismo enquanto ciência e não apenas pela perspectiva dogmática, ideológica e ou partidária muito em voga no nosso meio.
E nasceu ali, naquele encontro, uma grande cumplicidade pelos interesses de pesquisa cientifica, descomprometida com qualquer outro objectivo se não o de estar ao serviço da ciência e em parte da obra divina, porque não.
Trocamos contactos e iríamos começar a trocar correspondência. Disse-lhe então do meu novo trabalho. Comprometi-me em lhe enviar umas notas do que estava a escrevinhar e acabei por não conseguir fazê-lo, mas ele também levou consigo os conselhos que teria para mim.
Pessoa simples, porém alegre, engajada, pronta para ajudar e com uma história de vida interessante, curiosa mesmo e digna de uma notícia ou melhor de um perfil jornalístico.
Não lhe enviei o texto que pretendia e que esteve na base da última palestra que proferi aos estudantes da UPRA sobre o jornalismo e a internet em Angola e sobre o qual pretendo republicar, se for possível, num dos jornais da nossa praça. Deste lado, vamos continuar esta luta por um jornalismo científico e moderno, actuante mas isento e imparcial, engajado com a verdade e o interesse público, feito com base no rigor e na técnica.
Horas após o seu funeral no seu Uige natal, que a sua alma descanse em paz e que o seu trabalho (de professor) dê frutos.
Até um dia.
Adebayo Vunge
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