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Tendo relido o livro “O Novo Relatório da CIA – como será o mundo em 2025?”, mudei de ideias em relação ao que tinha perspectivado escrever esta semana, neste espaço, apesar do pré-acordo com o subdirector Gustavo Costa. Mas ser colunista tem destas coisas…
Na verdade, o livro, com apresentação de Alexandre Adler, levanta uma série de preocupações sobre os próximos desafios da humanidade. Baseando-se naquilo que foram os acontecimentos da última década, analisa aspectos como a segurança global e o terrorismo, as preocupações energéticas, o mercado financeiro internacional, as questões demográficas e até a entrada em cena dos novos players da política internacional, nomeadamente a India e a China.
Ora, para lá das questões levantadas n´O Novo Relatório da CIA, pus-me a reflectir sobre a existência ou não de algum estudo similar na nossa realidade. Acredito que seja um desafio transversal a projecção da realidade de Angola nos próximos 15 anos. Em face da ausência ou desconhecimento de um estudo desta natureza, construi para mim uma imagem idílica do que poderá ser Angola em 2025. Acima de tudo, seremos um país com 50 anos de independência.
Na senda do que vem sendo feito até aqui, em termos de infra-estruturas, perspectivo uma Angola com as ruas e estradas completamente asfaltadas, até mesmo aquelas dos bairros periféricos (de Luanda), ultrapassando-se o constrangimento que se cria com as chuvas. Teremos então estradas nacionais da estirpe daquela que temos no troço Huambo-Kuito, devidamente asfaltada e sinalizada. Os comboios funcionarão em pleno, nas três principais linhas do país e estaremos a construir uma quarta linha que interligue Moçamedes ao Lobito e desta a Luanda.
O novo aeroporto de Luanda estará concluído, água potável, gás canalizado e energia eléctrica deixarão de ser problemas para as cidades, ao mesmo tempo que estaremos a iniciar programas de energia alternativa, principalmente eólica e solar, para além de estarmos a discutir, enquanto Nação, a viabilidade da energia nuclear.
Por outro lado, deixaremos de ter crianças fora do sistema escolar e estaremos a implementar formas para elevar a qualidade do ensino, nos diferentes níveis, procurando que algumas das nossas universidades estejam já no ranking africano. Em simultâneo, a malária e o HIV Sida estarão sob controle e a luta maior será contra a mortalidade materno-infantil. Ao mesmo tempo, teremos necessidade de impor um controle da natalidade mediante o planeamento familiar uma vez que estaremos próximos dos 25 milhões de habitantes em todo o País, com, pelo meio, algumas comunidades de emigrantes de portugueses, brasileiros, chineses e oeste-africanos.
Teremos, por conseguinte, novas cidades ao mesmo tempo que o meio rural será bastante produtivo em termos agrícola seja de cerais, hortícolas, frutícolas e de outras espécies que tornarão o país auto-suficiente e em condições de passar a pequena exportação pois o grosso desta será decorrente da industria transformadora em franco crescimento, privilegiando a região austral e alguns países do continente.
Uma vez combatida a pobreza, o desafio maior será o da moralização da sociedade, do funcionalismo público, com a imposição de uma conduta integra por força da sanções àqueles que se mostrem reincidentes em práticas menos correctas. Valorizaremos a vida, os direitos humanos, o respeito pelo outro e pela diferença, a vida sã e cordata, abandonaremos o monetarismo e o materialismo, dando o devido valor e dignidade a família e a vida em sociedade.
Mas digo isso apenas porque sonhar não é proibido. Afinal, o crescimento desta Angola de 2025 confundir-se-á com o desenvolvimento. Oxalá lutemos, com muito esforco, trabalho e dedicacao, para tornar Angola este paraíso!
ADEBAYO VUNGE
Adebayo, preciso de falar consigo. Sou Miguel Vieira, director da Elite International Careers. Por favor entre em contacto com o nosso escritório em Londres para falar comigo. +44 20 3402 2730
ResponderEliminarObrigado
so mentirinhas
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