A TPA - Televisão Pública de Angola efectuou recentemente uma mudança na grelha de programas, coincidindo com o seu 36º aniversário. É comum aproveitarem-se as efemérides, entre nós, para as reflexões e para efectuar algumas mudanças.
O que mais me chamou a atenção é o facto de algumas destas mudanças coincidirem com um estudo que havia feito em 2010 e que o havia feito chegar ào DNI do Ministério da Comunicação Social, bem como ao então gestor-chefe da empresa, na altura, Dr. Helder Barber.
Neste estudo, feito com a prestimosa colaboração de alguns estudantes do curso de comunicação social, no que a um inquérito de audiências dizia respeito, apresentava uma proposta com mais de uma dezena de programas, obedecendo ao serviço público, mas não perdendo de vista as audiências, mas sempre com elevação e longe de futilidades pois acredito numa televisão ao serviço da comunidade, municiando-a nas suas componentes de formação e informação. É possível e vale o esforço numa sociedade como a nossa. A proposta de programas, preciso dizê-lo, incluia programas desportivos, de informação e até imagine-se, de linguas nacionais, que é um elemento que não podemos descurar na nossa angolanidade.
Mas alegro-me, tendo sido o estudo em conta ou não, o facto de que algumas mudanças que sugerira naquele trabalho ocorrido neste revolução da programação, da qual destaco apenas o seguinte:
- Telejornal deveria começar às 20h passando o Ecos & Factos a ter menos tempo ou ser mesmo eliminado.
Esta mudança dá maleabilidade a informação e a toda a programação, pois o que acontecia era uma repetição de informação em quase num mesmo horário.
Mas como dizia aos estudantes, para lá dos formatos, que hoje até são globais, o que faz a diferença, o que faz as audiências é o conteúdo, é o bem fazer, é a criatividade e nisso temos uma longa estrada.
Vão os meus parabéns ao colectivo de trabalhadores da TPA, da Administração ao porteiro e creio que será possível fazer-se mais em prol da cidadania, de uma informação plural, isenta e rigorosa.
Katé,
Adebayo Vunge
O que mais me chamou a atenção é o facto de algumas destas mudanças coincidirem com um estudo que havia feito em 2010 e que o havia feito chegar ào DNI do Ministério da Comunicação Social, bem como ao então gestor-chefe da empresa, na altura, Dr. Helder Barber.
Neste estudo, feito com a prestimosa colaboração de alguns estudantes do curso de comunicação social, no que a um inquérito de audiências dizia respeito, apresentava uma proposta com mais de uma dezena de programas, obedecendo ao serviço público, mas não perdendo de vista as audiências, mas sempre com elevação e longe de futilidades pois acredito numa televisão ao serviço da comunidade, municiando-a nas suas componentes de formação e informação. É possível e vale o esforço numa sociedade como a nossa. A proposta de programas, preciso dizê-lo, incluia programas desportivos, de informação e até imagine-se, de linguas nacionais, que é um elemento que não podemos descurar na nossa angolanidade.
Mas alegro-me, tendo sido o estudo em conta ou não, o facto de que algumas mudanças que sugerira naquele trabalho ocorrido neste revolução da programação, da qual destaco apenas o seguinte:
- Telejornal deveria começar às 20h passando o Ecos & Factos a ter menos tempo ou ser mesmo eliminado.
Esta mudança dá maleabilidade a informação e a toda a programação, pois o que acontecia era uma repetição de informação em quase num mesmo horário.
Mas como dizia aos estudantes, para lá dos formatos, que hoje até são globais, o que faz a diferença, o que faz as audiências é o conteúdo, é o bem fazer, é a criatividade e nisso temos uma longa estrada.
Vão os meus parabéns ao colectivo de trabalhadores da TPA, da Administração ao porteiro e creio que será possível fazer-se mais em prol da cidadania, de uma informação plural, isenta e rigorosa.
Katé,
Adebayo Vunge
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