Em Dezembro próximo, as atenções estarão voltadas para a Cimeira Mundial do Clima, em Paris. Mais uma plataforma que procura um compromisso global que vise a adopção de um conjunto de medidas tendentes a suster a deterioração dos eco-sistemas.
Os problemas ambientais não passam apenas pela poluição resultante da actividade industrial, da circulação automóvel, vistas até aqui com grande preocupação. Há pequenos gestos que são igualmente preocupantes e devem merecer a nossa atenção. É o caso da pesca e caça furtivas que reduzem, dizimam mesmo, drasticamente, a fauna marítima e florestal.
Isso a propósito da imagem posta a circular pelo semanário Novo Jornal que dava conta do extermínio de um crocodilo gigante numa região fronteiriça entre Angola e Namibia. Os autores dizem-no que foi em revanche ao facto do mesmo ter atacado alguns populares, especialmente crianças.
Eu entendo que a vida humana deve estar acima de tudo e deve ser preservada em qualquer circunstância. Mas precisamos ter atenção a este tipo de práticas porque podem muito rapidamente generalizar-se com impacto ecológico e económico.
A região em questão é apresentada pelos promotores do projecto Okavango como sendo a maior reserva natural de crocodilos em todo o mundo. Então, precisamos ter atenção para evitar que este tipo de práticas ponham em causa as mais-valias de um projecto ecológico e económico, com um impacto no turismo da região onde se inclui território de Angola, Namibia, Botswana, Zâmbia e quiça Zimbabwé.
É importante que haja um trabalho de sensibilização daqueles populares, acompanhado de um mapeamento e controle da população e movimento de crocodilos da região.
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