A violência doméstica e a poligamia ainda têm um impacto muito negativo nas famílias
Emanuela Vunge desejou, desde cedo, ser jurista. Quando era criança, questionava, com graça, as orientações propostas e argumentava como se fosse uma adulta. A decisão final pela profissão surge aos 14 anos, com a influência de juristas e advogados que a rodeavam no seu dia-a-dia, a começar… pela sua progenitora.
Uma escolha recalcada no ensino pré-universitário (hoje, escola do segundo ciclo do ensino secundário) pelos professores que, vezes sem conta, sublinhavam que “tinha jeito para advogada”. Com o fim dos encaminhamentos de alunos para o ensino superior, no início da década de 90, Emanuela estudou a fundo para passar nos testes de admissão na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto.
O cenário tinha mudado por completo, e os conhecimentos eram postos à prova para ter acesso à universidade pública. “Tínhamos de nos preparar e, se não me engano, ingressei nos anos da implementação dos testes de admissão.”
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