O jornalista e ensaísta angolano, que hoje lidera o gabinete de comunicação institucional do Ministério das Finanças de Angola, esteve em Portugal nesta semana para apresentar o seu livro Pensar África. Em entrevista por e-mail, fala sobre os desafios do continente e do seu país
Veio a Portugal lançar o livro Pensar África. Qual é o principal assunto no continente que lhe merece reflexão?
Pensar África resulta de um conjunto de artigos que foram publicados no Jornal de Angola, entre 2011 e 2015, sobre a atualidade económica, social e política dos países africanos. É uma resposta ao facto de mais facilmente darmos destaque ao que se passa no Paquistão, em detrimento do que se passa na Namíbia ou na Zâmbia, países com os quais partilhamos fronteira e laços históricos e culturais. Por outro lado, é uma provocação que alguns compagnon de route me lançaram, fruto da vivência e interesse por estes assuntos. É uma forma de olhar estratégica e criticamente o continente, perceber os seus avanços e recuos e valorizar o trabalho que está feito no sentido de uma melhoria da condição de vida das pessoas em alguns países. África, nos seus múltiplos desafios, deve acontecer agora. Os africanos devem assumir o seu destino. É importante promovermos o comércio e a interação profunda entre os Estados africanos, mesmo se estes se encontram em estágios diferentes de desenvolvimento. No fundo, devemos ter presente que juntos poderemos ir mais longe.
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